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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Sobre o livro de Números!

Estou no meu segundo projeto de leitura completa da Bíblia. Minha proposta é ler, simultâneamente, um livro do Velho Testamento e um Livro do Novo Testamento; agora estou lendo Números e Lucas. Esta semana, quando iniciei a leitura de Números, me chamou a atenção o fato do Senhor se interessar em "levantar o censo de toda a congregação de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, contando todos os homens, NOMINALMENTE, cabeça por cabeça." Números 1:2. Sem dúvida, este não é um livro que fala só de números, ele fala do amor de Deus por seu povo e de seu interesse em relacionar-se com este povo, e principalmente, sobre a importância tanto da família como do ser humano, indivídual e único diante do Senhor! Pesquisando sobre este Livro, descobri ainda que os mil duzentos e oitenta e oito versículos são um verdadeiro documento da poesia hebraica. Já estou curiosa para ler este livro com esta nova visão! Que Deus me abençoe neste propósito!

NÚMEROS
O quarto livro da "Lei de Moisés" foi denominado, em hebraico "Bamidbar"(no deserto) pois nele está narrada a história dos israelitas em sua larga permanência no deserto. Denominou-se também "Humash Hapekudim"(Livro dos Censos), pelos diversos censos incluídos nos seus primeiros capítulos. A "Versão dos Setenta" chamou este livro de "Aritmoi"(Números). Entretanto, o sentido que eles quiseram dar com esta denominação, é o de censos. O conteúdo de "Números" pode-se dividir, em três partes principais.

Na primeira encontra-se os censos e as disposições das tribos, antes de empreender a viagem pelo deserto; a consagração dos Levitas para o serviço do Tabernáculo; as leis do Nazireado, da mulher suspeita de infidelidade, e outras diversas leis e acontecimentos passados antes da partida do Sinai.
A segunda parte inclui quase tudo o que sucedeu aos filhos de Israel em sua vida no deserto. Fome, sede, e toda a classe de dificuldades; os doze exploradores, e a falta de confiança do povo pela qual foi condenado a vagar no deserto até morrer a velha geração, sendo substituída pela nova, para a conquista da terra prometida. Nesta parte estão narradas também a rebelião de Coré e sua gente, algumas leis, e por fim, a falta cometida por Moisés e Aarão nas águas de "Meribá", em Kadesh, do deserto de "Tsin", pela qual lhes foi proibida a entrada em terra santa.
Na parte final são relatados os acontecimentos até a chegada dos israelitas às margens orientais do rio Jordão. A morte de Aarão, a criação da serpente de cobre, as vitórias sobre os reis "Sihon" e "Og", entremeio de leis, e outros relatos.

Do ponto de vista literário, "Números" desperta muito interesse pelo seu estilo, tanto dramático como legislativo, em todas as suas partes. Os sete versículos(14-20) do capítulo vinte, os oráculos de Bilam são de grande importância histórica. A parte literária destes capítulos, pela sua forma poética, constitui um verdadeiro documento da poesia hebraica antiga. Este livro contém mil e duzentos e oitenta e oito versículos.

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